Sou psicóloga, formada pela USP, em 1975 e Psicanalista, membro efetivo e analista didata pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo.

Quando criança, adorava desenhar, mas meu crescente interesse pelo ser humano e a busca do meu desenvolvimento pessoal, levaram-me a escolher a Psicologia e, depois a Psicanálise, como profissão.

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Século XXI, novos ventos, filhos adultos e profissionalmente estável, senti necessidade de buscar novos meios de expressão e, quem sabe, retomar o elo da infância.
Tudo começou com um workshop de papier mache no ano de 2001. O meu interesse pela figura humana, materializou-se em inúmeras bonecas de papier mache, em geral figuras femininas em movimento – bailarinas, equilibristas…

Das bonecas e por causa delas, fui para o desenho, a pintura, a ilustração. Desde então, não parei mais de brincar com arte, de modo que hoje não me entendo mais sem estar envolvida com alguma forma de ‘fazer criativo’.

Procurei estudar um pouco de História da Arte e aprofundar o conhecimento sobre processos criativos.  Foi também uma maneira de integrar Arte e Psicanálise. Venho coordenando  seminários sobre processos criativos no Instituto de formação de psicanalistas da SBPSP, e publicado alguns artigos nessa área.

A arte também está presente na minha vida e na minha casa, através do meu marido que é músico, cantor, compositor de MPB e professor de violão. Fiz ilustrações para algumas de suas composições que estão registradas em vídeos caseiros’, publicados no Youtube.